Escritora Andreia Donadon Leal será homenageada na abertura da V Bienal do Livro de Minas que acontece no próximo dia 15 de Abril, no Café Literário do Expominas, em Belo Horizonte.
BELO HORIZONTE [ ABN NEWS ] — A escritora Andreia Donadon Leal será homenageada na abertura da V Bienal do Livro de Minas que acontece no próximo dia 15 de Abril, no Café Literário do Expominas, em Belo Horizonte.
A iniciativa da homenagem é da Câmara Mineira do Livro que, em seu comunicado, ressaltou ser o evento na Cerimônia de Abertura da V Bienal do Livro de Minas, este ano com o tema Muitas histórias para contar, “um justo reconhecimento aos méritos da escritora mineira pelo trabalho como promotora de leitura no município de Mariana em Minas Gerais, sempre através de um belo trabalho, promovendo a cultura literária e formando leitores com a Projeto Poesia Viva: A Poesia Bate à Sua Porta e que orgulha a todos do mercado cultural, editorial e livreiro do Estado”, conforme destacou Rosana Mont’Alverne, Presidente da Câmara Mineira do Livro.
A Homenagem na Cerimônia de Abertura será no dia 15 de abril de 2016, sexta-feira, às 11 horas, no Café Literário do Expominas, com a presença de autoridades dos governos federal, estadual e do município, lideranças do meio editorial, representantes da FAGGA (empresa realizadora do evento), representantes das instituições ligadas ao livro em Minas Gerais, editores, distribuidores, livreiros, escritores, ilustradores e convidados.
Sobre Andreia Donadon Leal
Andreia Donadon Leal, escritora e artista do movimento aldravista da cidade de Mariana, Minas Gerrais, é formada em Letras pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Especialista em Artes Visuais: cultura e criação, Mestre em Literatura, pela Universidade Federal de Viçosa. Deixou o serviço público em 2007, para se dedicar exclusivamente à produção literária e ao desenvolvimento de projetos de incentivo à leitura e acesso aos livros. Coordena projetos culturais da Aldrava Letras e Artes e da Academia de Letras, Artes e Ciências do Brasil (ALACIB Mariana). Fundou em 2015, a Academia Brasileira dos Autores Aldravianistas Infanto Juvenil (ABRAAI), com representações nas cidades de Santa Bárbara, Santos Dumont e Blumenau. Autora dos livros: quase! – senda 01. In: nas sendas de Bashô (2005). Cenário Noturno (poesia) 2007, Aldravismo – Uma Proposta de Arte Metonímica (2009). Ventre 3. In: Ventre de Minas – 2009. Flora, Amor e Demência & outros Contos (2010). Essências – Sonhos e Frutos e Luzes (2011). Depois de minha morte – romance (2012). Megalumens (aldravia -2014). Brevidades (crônicas- 2014). Aldravismo – movimento mineiro do século XXI (dissertação de mestrado – 2014). Vias. In: Germinais – aldravias (2011). Uma estação em três turnos (inverno-2014). Literatura Infantojuvenil: Os quatro meninos (2014), As quatro meninas (2015), Aqui embaixo e lá em cima (prelo).
Coordena trabalhos de incentivo à leitura, à literatura e acesso aos livros há 15 anos (distribuiu gratuitamente 41 mil livros em diversas cidades mineiras e 15 estados brasileiros), desenvolvendo-os com auxílio dos poetas aldravistas, Gabriel Bicalho, J.B. Donadon-Leal e J.S. Ferreira, os projetos: ‘Poesia Viva: A Poesia bate à sua porta’ (vencedor do Prêmio VivaLeitura – MEC/MINC em 2009/ Selecionado no Edital ‘Todos por um Brasil de Leitores’ do DLLLB/Minc – Destaque no Fantástico e TV Câmara Federal), e ‘Democratizando a produção poética na Rede de Ensino’ (Finalista do Prêmio VivaLeitura 2016). Participou do: II Fórum do Plano Nacional do Livro e Leitura e I Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias (PNLL – SP-2008); Biblioteca Braille na Bienal da Poesia de Brasília (2008); Encontro Nacional de Livro e Leitura em Brasília (05 anos do Prêmio VivaLeitura – 2010). Realizou oficinas de literatura sintética no: Festival de Inverno de Ouro Preto (Ouro Preto-2010); Dia Mundial do Livro da UFU (Uberlândia-2011); 1º Simpósio Internacional de Literatura da UFV (Viçosa-2012); Encontro Literário Fórum das Letras de Ouro Preto (2011); Semana do Livro, da Criança e da Biblioteca do Caraça, (2ª Biblioteca mais antiga do Brasil – 2010 a 2015).
Nos anos de 2013, 2014 e 2015, construiu em sua residência (sem auxílio governamental), espaço de 200 metros quadrados para a Casa da Arte Aldravista e do Projeto Poesia Viva: a poesia bate à sua porta, com acervo permanente de 13.200 livros, pufs, 200 obras de arte, para visitação, aulas, leituras, etc.
A escritora recebeu diversos prêmios pela atuação na área do livro, da leitura e da literatura, entre eles: Medalha Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Medalha da Inconfidência (Governo de Minas), Medalha da Universidade Lusófona de Ciências e Tecnologias (Lisboa, Portugal). Seu nome está na primeira Aldraviteca criada na E.M. Marphiza Magalhães Santos, na cidade de Santa Bárbara, e no Concurso Literário de Poesia promovido pela União Brasileira dos Escritores – RJ. Recebeu os prêmios Olavo Bilac e Antonio Olinto, da UBE-RJ.
Com o rompimento da Barragem de Fundão, a escritora conseguiu arrecadar cerca de 1.500 livros no final de 2015, com doação de algumas editoras, instituições, e inúmeros autores. As obras literárias foram distribuídas para comunidade abrigada em hotéis, para o acervo permanente do Ponto de Leitura da Casa da Arte Aldravista, e bibliotecas das escolas que foram atingidas pela lama de rejeitos.
Serviço: